domingo, 26 de julho de 2009

C-EVO e CIVILIZATION Diferenças

No mês passado eu baixei e instalei o Civilization 2 para recordar como era o jogo. A primeira partida eu joguei no nível mais fácil e ganhei por volta de 1950. A maior dificuldade foi saber o benefício das Maravilhas e quais as melhores opções de avanços tecnológicos em Civilization. É bem diferente de C-EVO.
Outra diferença considerável é no comportamento dos inimigos (a diplomacia) e a defesa que fazem de suas cidades. É muito mais difícil capturar cidades em Civilization. Os ataques bárbaros também são mais constantes e perigosos. Também percebi que a monarquia não é muito eficiente em Civilization e é bom mudar pro Comunismo logo que possível. Ele elimina a corrupção e o único inconveniente é que os colonos/engenheiros consomem o dobro de comida.
Na minha segunda partida em Civilization 2 eu optei por um nível de dificuldade mediano, o "rei". Os bandos bárbaros aumentam muito, os inimigos ficam mais agressivos e, após a industrialização, a poluição se torna o maior problema. Enfrentei 2 ondas de aquecimento global que praticamente destruiram minhas plantações.
Existem outras coisas que tornam Civilization mais "divertido" de jogar:
A primeira é a atitude dos oponentes. Nessa segunda partida eu estava bem desenvolvido, com cidades grandes e em paz com todos. Daí dois deles ficavam me enviando propostas para declarar guerra a outro oponente, o mongol. E eu negava. Certo momento dois deles fizeram um pacto para conter a minha "agressão". Sendo que eu nunca havia atacado qualquer deles. Um pouco depois, os mongóis, que eram adversários desses dois primeiros, me atacam de surpresa e eu revido o ataque. No turno seguinte ambos assinam um tratado de paz com os mongóis e eu fico como o "bandido" da estória. Nem preciso dizer que depois disso eu virei o alvo principal de todos.
Tudo bem que isso é muita malandragem, mas acaba sendo engraçado. Prefiro isso ao comportamento óbvio e padrão das IAs em C-EVO.
A segunda coisa legal é o comportamento e a utilização de diplomatas e das lindas espiãs. Do meio do jogo pra frente fica muito difícil capturar cidades inimigas sem usar uma (ou várias) espiãs. Elas investigam as cidades, subornam, sabotam soldados, sabotam a produção, envenenam as águas... Uma maravilha. Mas é bom ficar atento pois os inimigos usam essas mesmas armas.
Por último é bom observar que a tomada de cidades em Civilization requer mais soldados e turnos. Elas costumam ser bem guarnecidas e a defesa só pode ser quebrada com vários ataques sucessivos no mesmo turno.

Na próxima atualização vou ver se falo algo sobre Freeciv, que também conheço um pouco.

C-EVO e CIVILIZATION

Agora vou comentar um pouco sobre os outros jogos do estilo civilizatório. Eu, assim como muitos outros fãs do gênero, comecei a conhecer o estilo através de Civilization. O primeiro da série. Até hoje lembro da capa e de que paguei 25,00 na época. E isso tem muito tempo. Gostei e acabei comprando o Civilization 2, 3 e outros jogos do mesmo tipo.
Não lembro com detalhes de tudo que ocorria nas partidas da época. Mas, é claro, logo aprendi a vencer, seja pela dominação total, seja construindo a nave espacial e colonizando o espaço. Nesse ponto o Civilization é diferente de C-EVO, pois permite vencer pela conquista territorial, muito mais fácil.
Mas, sempre tem um "mas"... Numa dessas incontáveis partidas descobri algo que me desagradou muito. Civilization trapaceia. Isso mesmo. O jogo conta com vantagens que nós, humanos, não temos. Aconteceu o seguinte:
Eu sempre jogava e salvava a partida após alguns turnos. Certo momento o meu território foi invadido, ao norte do mapa, por mar. Um dos inimigos, usando trirremes, desembarcou vários soldados e começou a atacar uma cidade próxima da costa. E eu tinha vários soldados posicionados um pouco abaixo no mapa. Então eu pensei, vou voltar alguns turnos e movo alguns soldados para perto da cidade que seria atacada. Vale lembrar que meus soldados não estavam na faixa litorânea, visíveis ao movimento dos barcos inimigos. E fiz isso. Então, o inimigo NÃO desembarcou seus soldados na mesma localidade, mas um pouco mais abaixo, onde eu havia ficado vulnerável após movimentar os soldados. Sempre lembrando que os meus soldados não estavam em posição visível aos barcos em movimento.
A única explicação lógica é que a IA sabe de nossas posições e vulnerabilidades. E isso é trapaça.